Então, Raul...
Sempre escultei uma música de Raul, sem saber o certo se era verdade suas lindas tristes palavras. Olha que coisa bonita:
´´Se eu te amo e tu me amas
Um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
Irá gostar de todas
Porque todas são iguais...´´
Agora sem precipitação eu falo uma análise dura e crua tão minha.
Qual motivo fazedor do sentimento estudado e sentido por muitos se profanar?
Profanar é desrespeitar a santidade, é ofender, afrontar, macular. Vendo o amor como algo tão subjetivo e santo. Penso como este pode profanar? Não se é amor, o amor que as estórias contam, não pode e nem deve macular. Os pobres mortais como eu confundem as sensações, os pensamentos e sentimentos. Acham que tudo é amor, que tudo é amar. Como pecamos neste sentido!!! Eu posso gostar muito de maçã, das verdes ou vermelhas, mas sei que nenhuma são iguais. O tamanho mudar, bem como a cor. Até as que nascem nos mesmo pé são diferentes. Pode ser no formado ou sabor. Nada é realmente igual, Raul. Posso gostar das verdes e não das vermelhas, posso gostar só das bichadas. Até mesmo posso ter gostado de apenas uma em minha vida. Quem sabe se eu conseguir gostar de todos os bolos de chocolate poderei mudar de opinião. E quem sou eu, né Raul? Falar de liberdade preso no copo e no violão é um pouco fácil... Liberdade e amor são utopias humana. Quero chegar perto delas, sentir com a alma(alma?). Caro Raul, posso ser ignorante de mais para entender tua cabeça, mas na minha a liberdade deve ser presente em um sentimento de dois mortais que querem ser um do outro, sendo livres apenas tendo uma maçã. Gostando de maçãs bichadas ou ainda verdes. É tanta liberdade que escolhe libertar os medos, a fé e o cachorro. Quero, amado Raul, ter a liberdade de ser uma maçã mordida por única boca. Então hoje vejo que gosto de manga muito mais que outra fruta.
Boa noite, Raul, ainda neste dia terá um outro gritando :
"Toca Raul!!"